Sissi Betina Venturin
Atriz formada em Teatro: Licenciatura pela
Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Atualmente vive em São
Paulo, é integrante do Coletivo Âmago
que pesquisa a dança, o teatro e o cinema em relação com os espaços públicos. Desenvolve
diversos trabalhos com o coletivo da Galeria Estúdio Lâmina, localizada no Largo da Anhangabaú, que abriga
artista, propões residências, além de exposições, seminários e eventos,
produzindo na área do cinema, artes plásticas, fotografia, poesia. Em 2012, com
o Estúdio Lâmina, produziu os videoclips Anhangabaú e Um cão andaluz de Jack
Rubens e os Vagabundos Iluminados.
É integrante da Cia Espaço em BRANCO de teatro desde 2004. O grupo pesquisa a cena
em relação com projeções de vídeos e a performance
art. Com a Cia. produziu e atuou nos espetáculos Teresa e o Aquário (2008),
Andy/Edie
(2006) e Extinção - A Impossibilidade Física da Morte na Mente de Alguém Vivo (2005).
Por esse último ganhou o Troféu
Açorianos de Atriz Coadjuvante. Em 2009 estreou como diretora nos
espetáculos Em Trânsito e Alice. Alice é um solo
livremente inspirado nas obras de Lewis Carroll, fez temporada no Teat(r)o
Oficina em outubro e novembro de 2010. Sissi produziu e fez assistência de
direção em Homem que não vive da glória do passado, também em 2010.
Estreou A Fome, em 2011, monólogo escrito por ela em parceria com o
ator Marcos Contreras. Na Cia. Espaço em BRANCO criou diversos viodeoartes, com
destaque para o videodança InBox:paraEdie Sedgwick, que
participou na Bienal de Dança do Ceará em 2008, e para o stop-motion ALICE,
que participou do FestFoto
no Santander Cultural em Porto Alegre em 2010. Ambos estiverem em 2012 na
mostra do Festival VIDEOHOLICA em
Varna, Bulgária.
Em Porto Alegre atuou também nos espetáculos Bodas
de Sangue (2010) dirigido por Luciano Alabarse e Luiz Paulo
Vasconcelos, O Despertar
da Primavera (2001), dirigido por Zé Adão Barbosa; Esse Pitéu É Uma Parada
(2002), dirigido por Jaqueline Pinzon; Pão
e Circo (2002),
do grupo Circo Girassol, dirigido por Dilmar Messias; e nos espetáculos de
teatro infantil Aprendiz
de Feiticeiro (2004)
e Pé de Pilão (2003) dirigidos por Paulo
Guerra. Criou em 2001 o projeto Cabaré Valentin com Alexandre Bado e
a Cia. Gentependurada, em Porto Alegre, projeto de teatro e circo onde a atriz
desenvolveu-se no trapézio, tecido e acrobacia. Por sete anos atuou no
espetáculo Exército de Sonhos, dirigido por Ângela Gonzaga,
para a Fundação Thiago de Moraes Gonzaga.
Estudou
teatro e interpretação com Lívia
Ferreira, Ronald Radde, Zé Adão Barbosa, Gerald Thomas, Adriane Mottola, Cibele
Forjaz, Ana Elvira Wuo, Daniela Carmona, Denise Namura, Fátima Toledo, Fabiano
Lodi, Teatro Tascábile di Bergamo, Guilhermo Gomez Peña (La Pocha Nostra), João
de Ricardo, Tatiana Cardoso, Jezebel de Carli, Carlos Mödinger, Celina
Alcântara e Maria Helena Lopes. Fez cursos de clown com Ana Elvira Wuo e Daniela Carmona. Desenvolve o canto,
tendo estudado com Ligia Motta, Sonia Prazeres, Cida Moreira, Renata Rosa,
Marlene Goidanich, Celina Alcântara.
Dançou ballet
quando criança, hoje estuda dança
contemporânea e contato improvisação.
Participou de diversos Festivais de Contato no Rio de Janeiro e em São Paulo,
tendo aulas com Nita Little, Ray Chung, Ralf Jaroshinsky, Gustavo Lecce, Ricardo
Neves, Maricruz Leon, Tina Gambetta, Fernanda Leite e Íris Fiorelli. Estudou
dança contemporânea durante 6 anos com Eva Schul, em Porto Alegre. Lá trabalhou
também com Jussara Miranda no espetáculo Aventuras, baseado no livro de Ítalo
Calvino, As cidades Invisíveis.
Participou de workshop de dança-teatro com Denise Namura, da Cia. francesa À Fleur de Peau. Estudou tango com
Valentin Cruz e flamenco na Cia. Tablado Andaluz, com a qual
trabalhou por três anos, em quatro espetáculos. Atualmente colabora com a
pesquisa de mestrado em artes da atriz e bailarina Kalisy Cabeda, na ECA-USP,
desenvolvendo as metodologias de Rudolf Von Laban e Jacques Lecoq no processo
de criação do espetáculo de dança contemporânea O Sentido se Sente com o Corpo.
Recentemente participou do workshop Axis-Syllabus, com Frey Faust.
Recentemente atuou nos longas-metragens de
Tabajara Ruas, Os Senhores da Guerra (2011-2013), Amor Líquido, de Vítor
Stenberg, Alice diz, de Beto Rôa e no curta-metragem Sempre Partir (2012), de
Leonardo Remor, uma ficção documental sobre o Circo Espacial, de família
cigana. A atriz participou dos longas-metragens Contos
Gauchescos (2010), de Henrique de Freitas Lima sobre o livro de Simões
Lopes Neto; em Três Efes (2006), de Carlos Gerbase, e Bens Confiscados (2003), de Carlos
Reichenbach. Na emissora gaúcha RBS TV, integrou o elenco de seis mini-séries,
recebeu quatro Prêmios Histórias Curtas
RBS de Melhor Atriz pelos filmes: Trocam-se bolinhos por histórias de vida
(2010) de Denise Marchi, A Princesa e o Violinista (2008) de
Guto Bozzetti, É pra Presente (2006), de
Camila Gonzatto, Paris
ou Rubis (2003),
de Ana Luz. Trabalhou também nos curtas metragens: Longe de Casa (2008), de
Maria Clara Bastos e Salão Aurora (2005), de Frederico
Pinto e Camila Gonzatto. Deu voz aos filmes de animação: X Coração (2007), de
Lisandro Santos; Café Paris (2005), de Ada Luz; Bolota e Chumbrega (2009),
de Frederico Pinto; e Propriedades de uma poltrona (2010),
de Rodrigo John. Em 2009 recebeu o Troféu
Assembléia Legislativa de Melhor Atriz da Mostra Gaúcha de Curtas do 37º Festival de Cinema de Gramado pelo
filme Sobre um dia qualquer, de Leonardo Remor. Recebeu o Prêmio de Melhor Atriz nos festivais ArtDeco, em 2011 em São Paulo, Curta Coremas, na Paraíba, Festival Cinema com Farinha e Festcineamazonia, em 2013 pelo filme Trocam-se
Bolinhos por Histórias de Vida.